A família da aviação voltou a rumar a Alcafozes, concelho de Idanha-a-Nova, para as comemorações do centenário da elevação de Nossa Senhora do Loreto a Padroeira da Aviação.

O ponto de encontro foi o Santuário de Nossa Senhora do Loreto, para onde confluíram devotos e profissionais da aviação civil e militar, entre sexta e segunda-feira, 29 de agosto.

Dois anos após a suspensão causada pela pandemia, retomou a Alcafozes a tradição que une a Força Aérea Portuguesa e os representantes de companhias aéreas, aeroclubes, associações e sindicatos de pilotos, pessoal de voo e tripulantes de cabine, entre outros.

Depois de um fim de semana cheio de animação, na manhã de segunda-feira o Santuário recebeu a missa campal.

A cerimónia foi celebrada pelo Padre Adelino Lourenço, com guarda de honra e terno de clarins da Força Aérea Portuguesa e acompanhamento pelo Grupo Coral dos Tripulantes de Cabine.

Seguiu-se a tradicional procissão sobrevoada por uma esquadrilha de F-16 da Força Aérea Portuguesa e aeronaves do Aeroclube de Castelo Branco, com largada de pétalas sobre o andor.

Em nome da organização, o presidente da Comissão de Festas, João Andrade, agradeceu o apoio da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, representada pelo presidente Armindo Jacinto, e demais entidades que colaboraram no evento, nomeadamente a União das Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes.

“Por causa da pandemia, é com dois anos de atraso que comemoramos o centenário da elevação de Nossa Senhora do Loreto a Padroeira da Aviação. Felizmente, agora podemos associar este centenário aos 50 anos do Padre Adelino Lourenço no concelho de Idanha-a-Nova”, afirmou João Andrade.

Este responsável frisou que “neste dia, as gentes raianas de Alcafozes sentem-se no centro do mundo”, com “os céus riscados” por aqueles que recebem a proteção da Senhora do Loreto no dia a dia.

O Padre Adelino Lourenço terminou a cerimónia com palavras de gratidão e de estímulo. O pároco de Alcafozes lembrou que a Festa de Nossa Senhora do Loreto “só é possível graças ao amor à terra e a Nossa Senhora de um povo que preserva as suas tradições. Não é fácil organizar esta festa, mas o povo de Alcafozes tem estado à altura da responsabilidade”, concluiu.