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Konrad... ou o rapaz que saiu de uma lata de sardinhas

Companhia Cepa Torta

Dia: 14 dezembro 2025 

Hora: 16h30

Local: Centro Cultural Raiano - Auditório

Duração: 60 min. (aprox.)

Classificação etária: M/6

Acesso: Entrada gratuita, limitada à lotação da sala e mediante levantamento de bilhete.

Entrada no Auditório: Após o início do espetáculo não é permitido entrar no auditório.

Bilheteira: Os bilhetes podem ser levantados na bilheteira do CCR uma hora antes do início do espetáculo.

Recolha de imagens: Não é permitida a captação de imagens ou som pelo público.

Sinopse

Konrad… ou o rapaz que saiu de uma lata de sardinhas é um espetáculo teatral da Companhia Cepa Torta, dirigido especialmente ao público infanto-juvenil (6 aos 14 anos), com texto e dramaturgia de Miguel Maia, baseado no romance juvenil da austríaca Christine Nöstlinger.

A história, que conta o estranho caso de um “menino instantâneo” entregue em casa de uma excêntrica mulher que o acolhe como mãe, é uma deliciosa alegoria sobre o mundo exigente em que vivemos, com as dificuldades que todos sentimos em nos fazer ouvir e, nesse processo, em ser compreendidos.

Ficha artística, técnica e de produção

Adaptação, Dramaturgia e Encenação: Miguel Maia a partir de obra original de CHRISTINE NÖSTLINGER "KONRAD, OU O RAPAZ QUE SAIU DE UMA LATA DE CONSERVAS" 

Interpretação:  Luciana Ribeiro e André Lopes

Apoio à criação: Carolina Parreira

Cenografia e Figurinos:  Inês Achando

Desenho de Luz:  Alexandre Costa

Construção Cenografia: David Leitão

Execução Figurinos: Dulce Correia e Mariana Correia

Design gráfico e Fotografia: Sónia Godinho

Registo Vídeo e Teaser: Mário Jerónimo Negrão

Comunicação: Sónia Godinho

Produção executiva: Lara R. Santos

Produção: Companhia Cepa Torta

A Companhia Cepa Torta é uma estrutura apoiada pela República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa

Biografia do Encenador

Miguel Maia é encenador, dramaturgo e diretor artístico da companhia Cepa Torta. Mestre em Teatro e Comunidade pela ESTC, cruza criação artística, envolvimento comunitário e mediação cultural numa dramaturgia marcada pela dúvida, pela fricção e pelo pensamento coletivo. Assinou espetáculos como Estudos sobre o Desejo (2019 e 2022), Nunca Visto (2020), Caixa de Perguntas (2023), 1 Pato Selvagem (2024), Konrad (2024) e É e Não é (2025).

Paralelamente, coordena desde 2021 o projeto Re.Começar, que envolve centenas de crianças de Marvila, e cofundou o Malacate, projeto artístico e comunitário na Mina de S. Domingos. Co-dirige ainda o Festim Esta noite grita-se, reconhecido nacionalmente pelas leituras de textos teatrais e pela promoção do Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina.

Companhia Cepa Torta

A Companhia Cepa Torta é um grupo criativo que desde 1999 trabalha na área do teatro e da performance, em particular no concelho de Lisboa e assenta o seu trabalho em três vectores principais: forte inscrição comunitária (em Marvila-Chelas), pesquisa teatral no cruzamento de clássicos com nova dramaturgia pelo encenador e dramaturgo Miguel Maia, formação de público jovem e o estabelecimento de diálogos artísticos com o interior (Baixo Alentejo), para além da procura de novos públicos, como por exemplo o já nacionalmente reconhecido festim de leituras interpretadas Esta noite grita-se e ao recentemente criado Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina.

Assumindo a sua como uma proposta artística profundamente política, a Companhia lida com a polis no seu sentido mais abrangente: é constituída por artistas e, por isso, vectores de reflexão, informação e pensamento. A Cepa Torta insere o seu trabalho em contextos sociais e geográficos muito distintos, privilegiando acessibilidade de público o mais diverso possível, e dando palco a grupos sub-representados no panorama artístico nacional.

As suas atividades distribuem-se pelos vários domínios: espetáculos originais (adaptações de clássicos/obras literárias, reflexões documentais de processos de criação comunitária), festival de leitura de textos de teatro (que inclui o Prémio Nova Dramaturgia de Autoria Feminina, podcasts e oficinas), criação teatral continuada com crianças e jovens, formação especializada para profissionais e itinerância nacional.

A matriz artística mantém-se na ideia de ação: o artista como indivíduo e lugar de luta contra a normalização do pensamento, procurando linguagens abertas, experimentais, focadas na ideia de desconstrução construtiva: pôr em questão os significados para encontrar outros que possam também funcionar.

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