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Foto: Carlos Teixeira 

Kurpu di Mundo

De Ernesto Nambera e Pedro Ramos

Palcos Instáveis Segunda Casa
Dia: 26 outubro 2025
Horas: 16h30
Local: Centro Cultural Raiano
Duração: 70 min (aprox.)

Classificação etária: M/6

Acesso: Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete.
Após o início do espetáculo não é permitido entrar no auditório.
Bilheteira: Os bilhetes podem ser levantados na bilheteira do CCR uma hora antes do início do espetáculo.
Recolha de imagens: Não é permitida a captação de imagens do espetáculo.
Sinopse
Mergulhando na ancestralidade e na força vibrante da terra e da gente da Guiné-Bissau, Kurpu di Mundu explora o corpo enquanto veículo de afinação com o mistério de uma força ligada à natureza e a esse corpo maior que é o mundo: a floresta enquanto lugar poético de onde viemos e ao qual pertencemos. Procura-se, no saber do corpo, um ritual de encontro e autoconhecimento, onde a descoberta das individualidade e singularidade de cada um possa coabitar com a procura de uma identidade colectiva e de irmandade com a vida-mais-que-humana.
Entre a ancestralidade e a contemporaneidade, a experiência holística do corpo e as preocupações emergentes dos dias de hoje, procura-se a afinação com as nossas realidades biológica e espiritual, alinhadas com o sentimento de pertença e ligação à terra.
Dando continuidade à estética desenvolvida por Pedro Ramos, que explora o corpo como parte da floresta, a ecologia profunda e a alquimia, e abraçando, em cocriação, a linguagem coreográfica de Ernesto Nambera, coreógrafo do Ballet Nacional da Guiné-Bissau e do Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau, que integra numa estética contemporânea a enorme riqueza expressiva e saber ancestrais, procura-se criar uma peça que, indagando sobre as problemáticas ecológica, sociais e políticas do nosso tempo, busque no restabelecimento dos laços de confiança e de afinação com a natureza, exterior e interior, um caminho de transformação e de ressignificação da nossa vivência comum.
Resultado de um conjunto de residências artísticas na Guiné-Bissau e em Portugal, uma vez que Bissau é Cidade Criativa da UNESCO na área da Música, este projeto é desenvolvido no âmbito de uma parceria entre a Ordem do O – Associação Cultural e o Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau, aqui representado pela Associação Ussoforal “As Crianças de Mãos Dadas”, e que, para efeitos de candidatura no âmbito do PROCERIS, se lhes associa, cooperante, através da coprodução do projecto “Kurpu di Mundu” e do acolhimento das formações “Práticas Anímicas/Ancestrais”.
Ficha artística
Cocriação: Ernesto Nambera e Pedro Ramos
Direção artística e desenho de luz: Pedro Ramos
Interpretação: Batchiquim Alfredo Caiparcó, Vanuza Luis Có, Mandjaco Djau, Ernesto Nambera, Analia Monteiro Nanque, Ivá Nautam, Mara Morgado e Pedro Ramos
Música e sonoplastia: Jorge Graça
Figurinos: Vítor Alves da Silva
Operação técnica: Jorge Oliveira
Produção: Ana de Arede Cano
Apoio à produção: Bruno Esteves
Coprodução: Opart, E.P.E./Estúdios Victor Córdon - Programa PALOP’25, Câmara Municipal de Palmela e Câmara Municipal de Idanha-a-Nova
Apoios: Camões – Centro Cultural Português em Bissau, Câmara Municipal de Lisboa/Pólo Cultural Gaivotas Boavista, Passos e Compassos, Teatro O Bando, Centre Culturel Franco-Bissau-Guinéen, Ur-Gente
Biografias 
ERNESTO NAMBERA
Coreógrafo e bailarino da companhia “Esta é a Nossa Pátria Amada”/Ballet Nacional, é diretor artístico e coreógrafo do Grupo de Dança Contemporênea da Guiné-Bissau.
Um dos nomes mais marcantes da dança na Guiné-Bissau, iniciou-se ainda criança no grupo Netos de Morkunda, em São Domingos. Desde então, trilhou um percurso singular, marcado por uma profunda pesquisa sobre a fusão entre a dança tradicional guineense e a linguagem da dança contemporânea. Formado pela École des Sables (Senegal), referência internacional em dança africana contemporânea, aprofundou seus conhecimentos com mestres africanos e europeus.
Além da prática em dança, Nambera desenvolveu competências em música, produção cultural e tecnologias digitais, incorporando no seu trabalho uma abordagem multidisciplinar. 
Ao longo dos seus mais de 35 anos de carreira, colaborou com o Ballet Nacional da Guiné-Bissau, actuou como formador e coordenador pedagógico em diversos projetos e participou em festivais nacionais e internacionais.
Mais do que coreógrafo, Ernesto Nambera é um mediador cultural, cuja obra parte do corpo como território de memória, resistência e transformação, incorporando o seu trabalho tradições orais, histórias pessoais e reflexões críticas sobre temas como migração, identidade e pertença.
PEDRO RAMOS
Diretor artístico da Ordem do O. Coreógrafo. Bailarino. Investigador. Artista multidisciplinar. Professor de dança e hatha yoga.
Habitando a floresta enquanto lugar de pesquisa, criação e partilha de ideias, vem desenvolvendo um movimento, linguagem e metodologia de criação artística muito próprios, enquanto estabelece pontes entre a dança e as práticas e filosofias orientais, as técnicas somáticas, a psicologia junguiana e a ecologia profunda.
Das suas criações destaca Room - com o artista plástico Noam Bem Jacocov, Memória de uma Origem, InAdega - com Sofia Belchior, Diário Metafísico, Matriz Arcaica da Sublimação de um Corpo, Coniunctio, Alento, IMO: Ecossistema Interior, Rizoma, Corpo Anímico, Metamorfoses, Naga, ITER, Orpheu, A Morfia, Conferência dos Pássaros, Kaminhu Lunju, Dionysos, Arboreus, Corpo Totémico e Orquestra Coreográfica do Selvagem. E, de entre os próximos projetos, Kurpu di Mundu, com o Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau, a estrear, em outubro, no Silvestre – Festival de Dança e Artes Performativas, e Universo dentro de mim a querer falar (2026).
Sobre a Ordem do O
Desenvolvendo o seu trabalho nas áreas da criação, pedagogia, investigação e produção nacional e internacional, desde 2014, a Ordem do O assume-se como plataforma para o desenvolvimento, produção e divulgação de uma nova linguagem coreográfica e metodologia de criação artística assente no trabalho de pesquisa que Pedro Ramos tem levado a cabo nos últimos vinte anos, em colaboração com outros companheiros de percurso, e que apela a um entendimento daquilo que está presente nos ciclos da vida, daquilo que é essencial e se repete de forma renovada.
Apoio
Projeto ITI – Projeto Rede das Cidades Criativas UNESCO do Centro de Portugal, que integra o Turismo Centro de Portugal (TCP) e os seis municípios desta região reconhecidos como Cidades Criativas pela UNESCO: Caldas da Rainha (Artesanato e Artes Populares), Castelo Branco (Artesanato e Artes Populares), Covilhã (Design), Idanha-a-Nova (Música), Leiria (Música) e Óbidos (Literatura).
Informações 
Centro Cultural Raiano
Av. Joaquim Morão
6060-713 Idanha-a-Nova
GPS: 39.926967, -7.243981
Tel.: (+351) 277 202 900
Email: ccr@idanha.pt
Site: www.idanha.pt/agenda
Horário: De terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, exceto a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, feriado municipal (terceira segunda-feira após a Páscoa) e 25 de dezembro. A bilheteira abre uma hora antes do início dos espetáculos.

 

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