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A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova acaba de subscrever a “Declaração para o Biológico 3.0”, assinada em Goesan, na Coreia do Sul. Entre os primeiros subscritores constam também governos locais de Itália, Coreia do Sul, Japão e Filipinas.
É um compromisso de 10 pontos para promover o desenvolvimento sustentável a nível global, com base no papel central que os governos locais desempenham na transformação dos sistemas alimentares agrícolas no mundo.
A convite do Governo da Coreia do Sul, o Presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, participou na Exposição Internacional de Agricultura Biológica 2022, que decorreu em Goesan.
“Com a assinatura da ‘Declaração para o Biológico 3.0’, Idanha passa a integrar uma parceria internacional entre organizações de várias partes do mundo, que será importante para a partilha de conhecimentos, práticas e estratégias inovadoras e para a captação de mais investimento”, adianta Armindo Jacinto.
O autarca sublinha que Idanha, a primeira Bio-Região de Portugal (atualmente já são 5), continua a afirmar-se no país e a nível internacional como “um território que está na dianteira do desenvolvimento sustentável e da transição para sistemas alimentares saudáveis, sustentáveis e inclusivos”.
“Os compromissos assumidos nesta Declaração ganham escala ao envolverem localidades de todo o mundo, de diferentes dimensões socioeconómicas, mas alinhadas em políticas de sustentabilidade”, afirma o presidente da Câmara.
Enquanto membro da Rede Internacional de Bio-Regiões, a Bio-Região de Idanha-a-Nova integra ainda a Aliança Mundial para as Bio-Regiões (Global Alliance For Organic Districts), crucial para o desenvolvimento de novas soluções e práticas.
A produção e o consumo sustentável de alimentos são fundamentais para fornecer soluções para enfrentar os principais desafios globais, estando o sucesso das Bio-Regiões iniciadas na Europa a ser replicado noutras partes do mundo.
Idanha está na linha da frente com a maior proporção de área em modo de produção biológico em Portugal. É complementada por diversos projetos diferenciadores e que se relacionam entre si, tais como: Mercado da Bio-Região; Cantina Escolar Biológica (Bio-Cantina); a área de acolhimento empresarial Green Valley Food Lab; o i-Danha Food Lab, primeira aceleradora ‘verde’ da Península Ibérica; e o CoLAB Food4Sustainability, laboratório colaborativo dedicado ao estudo de sistemas alimentares sustentáveis.
Os dez pontos do Biológico 3.0
  1.       Incentivar o desenvolvimento de Sistemas Alimentares Biológicos Locais e Bio-Regiões inclusivos, envolvendo todas as organizações e cidadãos interessados em cocriar economias locais prósperas;
  2.       Recolher e divulgar a investigação, boas práticas, mudança de mentalidade e os valores das Bio-Regiões que facilitem a transição para sistemas alimentares saudáveis, sustentáveis e inclusivos;
  3.       Apoiar o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e inclusivas, abordando todas as partes interessadas em políticas transversais;
  4.       Dar prioridade às compras ‘verdes’ na administração pública, como o fornecimento de refeições da agricultura biológica nas cantinas dos jardins-de-infância, escolas, hospitais, quartéis e lares de idosos;
  5.       Promover um ecoturismo sustentável do ponto de vista ambiental, social e cultural, que reforce os valores e o modo de vida do meio rural, criando novas ligações com os estilos de vida urbanos;
  6.       Implementar programas e políticas que favoreçam a gestão sustentável de bens comuns como água, terra e ar;
  7.       Promover a “abordagem Biológico” em outros setores, além da agricultura, com foco, por exemplo, na economia de energia, uso de energia renovável, reciclagem e redução de resíduos, e modos de transporte de baixo impacto;
  8.       Alcançar a igualdade de género e facilitar a integração dos jovens nos processos decisórios, pois eles são os principais impulsionadores da inovação e os guardiões do nosso futuro;
  9.       Implementar programas de educação e comunicação que visem a promoção da segurança alimentar e nutricional, estilos de vida saudáveis e qualidade de vida;
  10.   Estabelecer a colaboração mútua entre os governos locais, para promover a articulação das políticas e planos locais com as políticas regionais, nacionais e internacionais, a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas.

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