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Idanha-a-Nova está a acolher um grupo de refugiados ucranianos, no seguimento de uma missão solidária que viajou até à fronteira da Polónia com a Ucrânia, para ajudar cidadãos ucranianos que conseguiram fugir da invasão russa.

De um grupo de cerca de 100 refugiados auxiliados, perto de 80 – sobretudo mulheres e crianças – estão agora alojados num hotel em Idanha-a-Nova (alguns viajaram, entretanto, para outras localidades onde têm familiares). Estas pessoas estão a ser acompanhadas por serviços da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e outras entidades.

Armindo Jacinto, presidente da autarquia, explica que “esta foi uma operação montada em apenas 24 horas, devido à urgência dos apelos que recebemos, da Ucrânia, mas também da sociedade civil de Idanha-a-Nova, nomeadamente de cidadãos ucranianos que vivem e trabalham em Idanha. O objetivo era levar bens essenciais até à fronteira ucraniana e, na volta, trazer pessoas que queriam vir para Portugal”.

A missão foi bem-sucedida. Na sessão de boas-vindas aos refugiados, dia 13 de março, Armindo Jacinto afirmou que “Idanha está disponível para apoiar no que for preciso. Desde a saúde, bens essenciais, alimentação, vestuário, habitação, educação, procura de emprego…. entre outras áreas que sejam fundamentais para o bem-estar dos cidadãos ucranianos acolhidos”.

A operação decorreu durante uma semana, com partida de Idanha no dia 5 de março e retorno na madrugada de dia 12.

Dois autocarros viajaram até à fronteira ucraniana, apoiados por uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova.

No terreno, a operação contou com uma equipa de 14 elementos coordenada pelo Comandante José Poças Correia, que incluiu profissionais de enfermagem, de socorro, motoristas, colaboradores da Câmara Municipal e voluntários que participaram nesta missão.

“Sinto muito orgulho na equipa multidisciplinar composta por 14 elementos que, com muita coragem e determinação, cumpriu esta missão solidária e permitiu acolher um grupo de refugiados em Idanha”, afirmou Armindo Jacinto.

O autarca agradece também “a solidariedade do povo Idanhense”, que se materializa na recolha de bem essenciais, no interesse em acolher famílias de refugiados e na vontade de ajudá-los a integrarem-se na comunidade.

Refira-se que no regresso dos autocarros a Portugal, os refugiados e a equipa de Idanha que os acompanhou fizeram uma paragem para assistência, refeições e descanso em Estrasburgo, França, onde pernoitaram e foram acolhidos graças ao apoio generoso da Coletividade Europeia da Alsácia (CEA), em parceria com a Casa da Europa.

14 março 2022


 

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