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A Filarmónica Idanhense assinalou o 134º aniversário, no dia 8 de dezembro, com o concerto “António Variações em Família”. Oito anos após ter esgotado as duas datas de estreia, o espetáculo original e inovador criado por esta Banda voltou a esgotar o auditório do Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.
Num momento familiar, Ângela Silva e Telmo Pires, duas vozes conhecidas do grande público, juntaram-se a Jaime Ribeiro e Luiz Ribeiro (irmãos de António Variações) e a Jaime Rafael Ribeiro (sobrinho de António Variações) que foram acompanhados pela Banda de Música da Filarmónica Idanhense.
Durante duas horas de música, houve surpresas, histórias e momentos familiares. Escutaram-se grandes canções de António Variações, tais como “Canção do engate”, “Maria Albertina”, “Já não sou quem era”, “O corpo é que paga” ou “Estou além”, com orquestrações pela Filarmónica Idanhense e direção musical do Maestro João Abrantes.
“Idanhenses, orgulhem-se da vossa Filarmónica!”, exclamou a presidente da Filarmónica Idanhense, Carla Costa, no final do concerto. “A Filarmónica Idanhense é como o Vinho do Porto, quanto mais velha, melhor!”, observou.
A dirigente lembrou que a Filarmónica Idanhense “está hoje em todo o concelho, através da Universidade Sénior de Idanha-a-Nova, com mais de 500 pessoas envolvidas nas diferentes valências”.
Entre as unidades orgânicas da Filarmónica Idanhense constam a Banda de Música, a Universidade Sénior, a Academia de Artes Catarina Chitas, o Centro de Recursos da Memória e da Música, a Oficina da Música Tradicional, o grupo de música de câmara Tremissis Ensemble e grupos de canto tradicional e de adufeiras.
Também no final do espetáculo, João Carlos Sousa, vereador da Câmara de Idanha-a-Nova, deu os parabéns à Filarmónica Idanhense e realçou que “é uma instituição que vai além de Idanha-a-Nova. É de Idanha mas também é do país! A par da Banda de Música, tem um conjunto de unidades orgânicas que a tornam um exemplo na cultura, na educação e na cidadania. Ao Município de Idanha-a-Nova cabe apoiar esta instituição e muitas outras que felizmente temos no concelho e que, com o seu trabalho, contribuem para o desenvolvimento de Idanha”.
Em seguida, a vice-presidente da autarquia, Idalina Costa, também felicitou a Filarmónica Idanhense: “É uma instituição de referência. Idanha é uma cidade onde se vive a música todos os dias, por isso é Cidade Criativa da Música da UNESCO. Estão de parabéns todos os músicos, professores, alunos e colaboradores da Filarmónica Idanhense! Os que passaram por esta instituição histórica e aqueles que hoje a dinamizam e a fazem crescer com o seu talento e dedicação”.
Por seu lado, o presidente da União das Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes, Vítor Mascarenhas, sublinhou que “a Filarmónica Idanhense é constituída por elementos muito jovens, o que demonstra vitalidade. É muito mais do que uma escola de música, é uma escola de cidadania. Continuem com esta energia e com esta garra!”.
No final do espetáculo, coube a Jaime Ribeiro, irmão de António Variações, as palavras de despedida para uma grande noite: “Se todas as câmaras apoiassem a música como Idanha o faz, tenho a certeza que seríamos todos mais felizes!”.

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