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O nome de Francisco de Paiva Boléo, histórico maestro da centenária Filarmónica Idanhense e autor do Hino a Nossa Senhora do Almortão, foi atribuído a uma rua na vila de Idanha-a-Nova.
A inauguração da nova rua visa reconhecer o legado deste músico, natural do concelho de Seia, que no início do século XX residiu em Idanha-a-Nova onde desempenhou funções de professor de música e de maestro da Filarmónica Idanhense, entre 1899 e 1910.
O descerramento da placa toponímica da Rua Francisco de Paiva Boléo foi realizado pelo presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, em conjunto com o presidente da União de Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes, Vítor Mascarenhas, e ainda Ricardo de Paiva Boléo, bisneto de Francisco de Paiva Boléo, em representação da família do homenageado.
Com este tributo, pretende-se perpetuar a obra e legado de Francisco de Paiva Boléo. Em particular, o Hino a Nossa Senhora do Almortão tornou-se ao longo do tempo numa música das gentes de Idanha-a-Nova, adquirindo estatuto local de “hino não oficial”, prevalecendo, por exemplo, na escolha da música a tocar em atos solenes.
A notável composição de Francisco de Paiva Boléo, o terceiro maestro da Filarmónica Idanhense, é executada há mais de cem anos por essa banda histórica, que soma 131 anos de atividade, sendo a obra mais importante do seu vasto reportório.
A música é ainda hoje incontornável nas principais festividades populares de Idanha-a-Nova, tais como o Sábado de Aleluia e a Romaria de Nossa Senhora do Almortão.
Para a Filarmónica Idanhense, que é presidida por Carla Costa e tem João Abrantes como diretor artístico, foi desta forma que Francisco de Paiva Boléo, mesmo sem ter a noção na época, contribuiu de forma preponderante na criação de um património cultural de inegável valor associado a Idanha-a-Nova e às suas gentes, mantendo-se ainda hoje, mais de 100 anos depois, como um dos patrimónios culturais e musicais com mais peso auditivo no território.

 

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