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AVISO À POPULAÇÃO Nº. AP/4/DCS/2021, de 19 janeiro de 2021

PRECIPITAÇÃO, NEVE, VENTO E AGITAÇÃO MARÍTIMA

1. SITUAÇÃO

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as próximas 48 horas, destaca-se a previsão de condições meteorológicas adversas, realçando-se os seguintes aspetos: 

  • Corrente de oeste com períodos de precipitação, por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada amanhã. Persistência durante os próximos dias nas regiões montanhosas do Norte e Centro, em especial junto ao litoral;
  • Intensificação do vento com rajadas até 95 km/h no litoral oeste e até 110 km/h nas terras altas (Norte e Centro). Próxima noite com o vento mais intenso;
  • Aumento da agitação marítima a partir da próxima noite;
  • Possibilidade de queda de neve acima de 1600 metros que, nos distritos da Guarda e de Castelo Branco, poderá acumular até 5 cm.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação meteorológica prevista poderão ocorrer os seguintes efeitos: 

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  • Possíveis acidentes na orla costeira;
  • Aumento do desconforto térmico na população em especial pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento intenso.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: 

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
    o Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
    o Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
    o Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
    o Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
    o Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
  • Nas vias afetadas pela acumulação de neve, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais; Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.

Em caso de emergência, ligue 112.

 

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