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AVISO À POPULAÇÃO Nº. P/8/DCS/2021, de 19 fevereiro de 2021

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS: PRECIPITAÇÃO, NEVE, VENTO E AGITAÇÃO MARÍTIMA

1. SITUAÇÃO
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para as próximas 48 horas, realçam-se os seguintes aspetos:

Sábado, 20 de fevereiro

  • Chuva temporariamente forte a partir da manhã no litoral Norte e Centro, progredindo gradualmente para o restante território;
  • Vento até 50 km/h do quadrante sul, por vezes, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 110 km/h nas terras altas, diminuindo gradualmente de intensidade a partir da tarde;
  • Redução de visibilidade devido a chuva e possibilidade de nevoeiro matinal no interior.

Domingo, 21 de fevereiro

  • Chuva temporariamente forte durante a madrugada no interior, passando a aguaceiros;
  • Possibilidade de granizo. Neve acima de 1000 metros de altitude;
  • Vento até 30 km/h do quadrante oeste rodando para noroeste, por vezes temporariamente forte até 40 km/h nas terras altas;
  • Redução de visibilidade devido a chuva;
  • Descida da temperatura.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; 
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas; 
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; 
  • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias; 
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 
  • Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
    • Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
    • Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
    • Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
    • Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
    • Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
  • Nas vias afetadas pela acumulação de água, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
  • Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira; 
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte; 
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos; 
  • Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de amimais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações; 
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo); 
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.

Em caso de emergência, ligue 112.


 

 

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