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A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, visitou no dia 27 de fevereiro o concelho de Idanha-a-Nova, onde presidiu à assinatura do Protocolo "Organic Farming – Parceria de Agricultura e Produção Biológica", que junta várias entidades estatais, municipais, académicas e empresariais.
Com sede na Herdade do Couto da Várzea, em Idanha-a-Nova, onde está instalado o Green Valley Food Lab, o projeto Organic Farming visa a criação de um centro de experimentação aplicada no domínio da agricultura biológica, agregando cerca de 800 hectares de terreno e infraestruturas, onde várias empresas desenvolvem a sua atividade agrícola.
Será utilizado como estrutura chave o antigo Centro de Formação da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, situado na Várzea, nesta parceria entre Município de Idanha-a-Nova, Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, Sementes Vivas, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Forschungsinstitut fuer Biologischen Landbau, Universidade de Coimbra e Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Com este projeto, pretende-se potenciar a agricultura biológica e a produção através de três grandes eixos de intervenção interligados entre si: Investigação Aplicada e Inovação; Formação e Capacitação; e Experimentação e Desenvolvimento Experimental.
“Precisamos em Portugal de iniciativas locais, como a que acontece hoje em Idanha, que reflitam uma preocupação global. O compromisso que os vários parceiros [do projeto Organic Farming] aqui firmaram é no sentido de garantir a sustentabilidade deste território, do nosso país e do nosso planeta”, afirmou a Ministra da Agricultura em Idanha-a-Nova.
Maria do Céu Albuquerque não tem dúvidas que “são as iniciativas locais que vão fazer a diferença no Mundo”. E, por isso, o Ministério da Agricultura quer contribuir para dinamizar uma estratégia de sucesso para a agricultura portuguesa, em particular a agricultura biológica. Este modo de produção tem previsto no Orçamento de Estado 29 milhões de euros para conversação de agricultura convencional em agricultura biológica ou para a criação de novos negócios de base biológica.
A Bio-Região de Idanha-a-Nova, a primeira em Portugal a aderir à Rede Internacional de Eco-Regiões, é, assim, um território de excelência para a implementação das políticas do Governo.
Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, apresentou à Ministra da Agricultura o modelo de desenvolvimento do município, realçando que “nos últimos anos fomos criando uma estratégia de produção diferenciadora para nos distinguirmos nos mercados local, nacional e mundial com um conceito inovador, focado na qualidade, na investigação e na sustentabilidade”.
“Exemplo disso mesmo é o Green Valley Food Lab, área de acolhimento de empresas de base rural, que tem 55 empresas instaladas e muitas outras interessadas – quase todas em modo de produção biológico – na perspetiva de não só produzir de uma forma inovadora, mas também de investir na componente de investigação e desenvolvimento, fixando talento e emprego qualificado”, adiantou Armindo Jacinto.
A parceria Organic Farming que, recordamos, contempla um centro de experimentação aplicada no domínio da agricultura biológica, é mais um elemento criador de desenvolvimento no Green Valley Food Lab e no concelho de Idanha-a-Nova em geral. Irá complementar outros projetos ali sediados, nomeadamente o CoLab Food Lab, laboratório colaborativo aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia na área da produção de alimentos de forma sustentável, que envolve 14 parceiros da academia e meio empresarial.
Uma das entidades parceiras de ambos os projetos, a Sementes Vivas, garante que “a criação do novo centro de ciência aplicada é um marco histórico para agricultura biológica na Herdade do Couto da Várzea”, nas palavras do seu CEO Stefan Doeblin, que deseja “ajudar a colocar Portugal na vanguarda da produção sustentável e saudável de alimentos”.

 


 

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