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Um novo grupo de 12 munícipes do concelho de Idanha-a-Nova realizou durante a semana passada cirurgias gratuitas às cataratas.

A ação está inserida na parceria entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, a Fundação Álvaro Carvalho e o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova, que já permitiu operar às cataratas mais de 70 pessoas do concelho.

“Apesar da situação epidemiológica atual era importante avançar com a realização das cirurgias às cataratas previstas para este ano. Para garantirmos todas as condições de segurança, os utentes intervencionados foram previamente submetidos a testes de despiste ao Covid-19, que deram negativo”, adianta o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto considera que estas cirurgias “são fundamentais para as pessoas recuperarem a visão e, assim, terem melhor qualidade de vida. Sobretudo tratando-se de pessoas idosas que já deram tanto de si ao concelho e merecem o nosso maior reconhecimento”.

O processo cumpriu os devidos critérios de seleção de utentes, contando com a articulação entre o Centro de Saúde de Idanha-a-Nova, a Fundação Álvaro Carvalho e a Clínica Oftalmológica da Beira Interior na avaliação clínica dos mesmos, tendo sempre em consideração os casos de justificado apoio social.

Uma das pessoas intervencionadas, Rosa Marques Milheiro, 84 anos, deu o seu testemunho sobre esta ação: “É uma iniciativa muito boa. Já tinha feito uma cirurgia ao olho esquerdo, pagando a muito custo, mas o médico alertou-me na altura para a necessidade de operar também o olho direito, onde já só tinha 20% da visão. Tenho uma reforma pequena e, por isso, candidatei-me a este apoio e foi possível operar gratuitamente o olho direito”.

A iniciativa é para continuar e não tem, efetivamente, custos para os utentes. A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova assume 50% dos encargos e os restantes 50% são suportados pela Fundação Álvaro Carvalho, instituição que tem sindo determinante no acesso a especialidades médicas no interior de Portugal.

Álvaro Carvalho, médico e presidente da Fundação com o mesmo nome, afirma que “este projeto tem sido muito bem recebido pelas comunidades locais, com uma colaboração fantástica das autarquias, dos profissionais de saúde e dos assistentes sociais. Os doentes, em grande maioria idosos, ficam muito reconhecidos por verem resolvidos défices visuais elevados, afetados por uma patologia que pode ser tratada em meia hora e sem custos para os próprios”.

O mentor desta ação defende que “num momento em que as pessoas têm maior dificuldade em aceder aos cuidados do Serviço Nacional de Saúde, por causa da Covid-19, faz ainda mais sentido este esforço para cumprir as operações às cataratas previstas 2020”.

“Os hospitais públicos estão naturalmente focados na Covid-19 e, através desta ação, conseguimos ajudar a resolver alguns problemas de saúde crónicos, que também são determinantes para a vida das pessoas, como é o caso de recuperar a visão”, conclui Álvaro Carvalho.

 

28 julho 2020


 

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