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“As celebrações religiosas e as festas tradicionais têm em Idanha-a-Nova características próprias, de freguesia em freguesia, de aldeia em aldeia, de casa em casa. Assim se preservam e reinventam as suas tradições seculares, que se manifestam nas vozes, nos ritos, nas infinitas expressões de musicalidade, gravitando entre dimensões.

Entre o sagrado e o profano. Em todos os lugares do concelho, o ciclo da Páscoa encerra tradições riquíssimas, que as gerações transportam orgulhosamente.”

(CABRAL, Luís Pedro, in Adufe- edição especial, 2015)



Isolados, tanto quanto possível, no cumprimento do dever de cada um no combate à doença que nos bateu, enfrentamos um desafio singular: a experiência de uma Páscoa diferente.

Privados da sua expressão pública habitual, bem sintetizada nas palavras de Luís Pedro Cabral, as comunidades buscam formas alternativas de viver a quadra pascal , respeitando o isolamento exigido pela segurança comum.

O espaço doméstico e as tecnologias de comunicação tiveram de assumir um novo papel no quadro da partilha e espírito de comunhão em que nos habituámos a viver este momento tão importante para tantos.

Mas aqui reside, também, esse aspecto fascinante que marca os domínios da tradição: a extraordinária capacidade de resiliência e adaptação de que a mesma é capaz para garantir o essencial da sua continuidade.

Não podemos estar fisicamente próximos? Passamos a está-lo virtualmente. Usamos a distância imposta em nosso favor. Inventamos outras materialidades. Sempre que necessário, a tradição é criativa: o essencial é continuar.

Nas difíceis circunstâncias que todos vivemos, comunidade e instituições desafiaram-se mutuamente e uniram-se precisamente para o garantir.

Na estratégia de salvaguarda patrimonial em curso, não há melhor sinal.
É ocasião de reflectir e, com um olhar renovado, rever memórias e testemunhos de uma realidade momentaneamente suspensa. Ao longo desta Semana Santa, partilhamos imagens e registos fílmicos que fazem parte do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos no decurso do projecto Páscoa na Idanha. Uma Páscoa que une, onde quer que cada um de nós se encontre.

 

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