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«Murais Artísticos de Abril» | Coleção Conceição Neuparth
Exposição integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
Maria da Conceição de Sottomayor Neuparth (1926 – 2006) pertenceu à resistência contra a ditadura. Mulher combativa, inconformista e humanista, lutou contra a ditadura nos anos 60 e 70 do século XX. Esteve particularmente envolvida na Vigília da Capela do Rato (1972), protesto enquadrado no movimento de contestação à Guerra Colonial, e foi fundadora de várias publicações clandestinas. Apaixonada pela fotografia, recolheu, dos tempos transformadores que se seguiram à Revolução dos Cravos, inúmeras imagens, nomeadamente das pinturas murais que encheram as ruas do país, mas que o tempo e a tinta apagaram. As cerca de quinhentas fotografias que compõem o acervo “Coleção de Conceição Neuparth” estão hoje à guarda do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra. Tal como o povo, também a arte saiu à rua. Os artistas ansiavam por seguir as tendências vividas além Pirenéus e experimentar novas linguagens e exprimir livremente a sua criatividade. O ambiente revolucionário fomentou a renovação da participação cultural, num encontro de fusão entre os artistas e o povo, com novos públicos da arte. A conjuntura estimulou o aparecimento da propaganda política em larga escala e a explosão da arte gráfica: a arte não só saiu à rua, como ficou “colada” às paredes. As paredes geravam espaços de representação e a intervenção artística estabelecia pontos de diálogo, exacerbando o potencial revolucionário gerado pelos acontecimentos de abril de 1974 e gerando uma consciencialização coletiva dos seus valores.
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